Translate

quinta-feira, 14 de março de 2013

Direitos Humanos







Peço desculpas mas depois da noticia que o Brasil recebeu no dia 8 de março de 2013
que o Deputado Federal Marco Feliciano  pelo PSC_SP foi eleito presidente da comissão dos Direito Humanos.
estamos em campanha para que ele renuncie o cargo.
fortes indicios não o qualifica para tal cargo. 
Este Blog de alguma forma quer manter um teor político só vim hoje comunicar 
que estaremos em Stand-bay 






sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher, vamos celebrar, mas lutar por dignidade.



O Dia internacional da Mulher é um símbolo para recordar seja da conquista social, política e econômica ou pela luta contra a discriminação e a violência que ainda hoje a mulher sofre em todo o mundo, esta celebração ocorre pela primeira vez nos Estados Unidos em 1909 nos países europeus em 1911. 




Woman's Day no EUA (1908-1909) 


No VII congresso Internacional Socialista, que foi realizado a Estugarda de 18 a 24 de agosto de 1907 no qual eram presentes 884 delegados de 25 nações, também eram presentes os maiores dirigentes Marxista daquele tempo, como os alemães Rosa LuxemburgoClara ZetkinAugust Bebel, e os russos Lenin e Martoy e o Francês Jean Jaurés. Foram discutidas teses sobre como proceder no caso de uma guerra europeia, o colonialismo, a questão feminina e sobre a reinvindicação do voto da mulher. 


Sobre este último argumento o congresso votou, em uma resolução na qual o partido socialista se empregava a lutar energicamente por uma introdução do sufrágio universal das mulheres, porém sem fazer aliança com as Feministas Burguesas que também reinvindicavam o sufrágio das mulheres. Dois dias depois, foi realizada uma conferência internacional de mulheres socialista, com a presença de 58 delegados de 13 países, na qual se decidiu a criação de um Oficio de informação para mulheres socialista, Clara Zetkin foi eleita secretaria e a revista por ela editada Die Gleichheit transformou-se no órgão internacional das mulheres socialistas. 



Nem todos concordavam com a decisão de excluir qualquer aliança com as Feministas Burguesas, nos EUA a socialista Corine Brow escreveu em fevereiro de 1908, para a revista The socialista Woman que o congresso não havia qualquer direito de ditar as mulheres socialistas como e com quem trabalhar para apropria liberação. Foi à mesma Corine Brow a presidir, no dia 3 de maio de 1908 por causa da falta do orador oficial designado a conferência que acontecia todos os domingos no partido socialista de Chicago no Garrick Theater naquela conferência foi chamada, Woman’s Day, O dia da Mulher. foi discutido sobre a condição trabalhista das operarias, os baixos salários e a carga horaria de trabalho, a discriminação sexual e o direito ao voto feminino. 


Esta iniciativa não teve sequência imediata, porém no fim do ano o Partido Socialista Americano recomendou, a todas as seções locais de reservar o último domingo de fevereiro de 1909, para organizar uma manifestação em favor do direito do voto feminino. Foi assim que nos EUA o primeiro dia da mulher foi celebrado no dia 23 de fevereiro de 1909. No final do ano, exatamente no dia 22 de novembro em NY começou a greve de 20 mil operarias das fabricas de camisas, que durou até 15 de fevereiro de 1910, no sucessivo, 27 de fevereiro, domingo no Camagie Hall, três mil mulheres celebraram o Woman's Day


Woman's Day que aconteceu em NY no sucessivo, 28 de Fevereiro vem proposto como manifestação para unir a reinvindicação sindical e política relativa ao voto feminino. As delegadas do movimento socialista americano (fortes e consolidadas pela afirmação da manifestação do dia da mulher) decidiram então propor a segunda conferência internacional das mulheres socialistas que foi realizada na casa do povo (Folket Hus) em Copenhagen em data de 26 a 27 de agosto 1910 (dois dias antes da abertura do VIII Congresso do Internacional socialista) de instituir um único dia para celebrar o dia para se dedicar a reivindicação dos direitos das mulheres. Na ordem do dia, porém não resulta que teria sido instituído um dia para celebrar a reinvindicação dos direitos das mulheres, naquela conferência, mas resulta no Die Gleichheit editado por Clara Zetkin, que em uma moção para a instituição do dia internacional da mulher fosse admitida como tal. 


Enquanto nos Estados Unidos continuaram a reservar o último domingo de fevereiro. Em alguns países europeus AlemanhaÁustriaSuíça e Dinamarca. O dia da mulher foi celebrado pela primeira vez em 19 de março de 1911, por escolha do Secretariado Internacional das Mulheres Socialista segundo o testemunho de Alessandra Kollontai. Na França a data escolhida foi dia 18 de março de 1911. Mas a celebração não foi repetida todos os anos nem celebrada em todos os países, A manifestação na Rússia foi celebrada pela primeira vez no dia 3 de março de 1913 em São Petersburgo  que foi interrompida pela policia. 




 8 de março de 1917 


A celebração foi interrompida por causa da primeira guerra mundial em todos os países beligerantes, até que em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro segundo o calendário Juliano ainda em vigor na Rússia) Mulheres guiaram uma manifestação que reivindicavam o fim da guerra, a fraca reação dos Cossacos enviados para reprimir a manifestação, fortaleceu os grupos para sucessivas manifestações que levou a queda do czarismo, completamente desacreditado e desprovido do apoio das forças armadas. Assim 8 de março de 1917 ficou na história para indicar o início da revolução russa de fevereiro, por este motivo para fixar um dia comum em todos os países no dia 14 de junho de 1921 na segunda conferência internacional de mulheres comunistas que aconteceu em Moscou foi estabelecido o 8 de março o dia internacional das operárias


O isolamento político da Rússia, do movimento comunista e os acontecimentos a causa da segunda guerra mundial, contribuíram a perda da memoria. Depois da guerra começou a circular uma fantasiosa versão, que o 8 de março, é celebrado em memória de centenas de operárias, que perderam suas vidas, por causa de um incêndio em uma fabrica de camisas de algodão, que teoricamente tinha acontecido em 1908 em NY, fazendo confusão com o verdadeiro incêndio que aconteceu em 25 de março de 1911 incêndio na fabrica de Triangle aonde morreram 146 operarias a maior parte jovens imigrantes europeias, Outras versões citam uma violenta repressão da policia contra uma provável manifestação sindical de operárias das fabricas de tecido em Chicago, Bostom e NY em 1857


Porém a pesquisa efetuada por diversas feministas entre o fim dos anos 70 e 80 conseguiram demonstrar o erro destas reconstruções. 


Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, e 8 de Março Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres. 




A história serve para recordarmos que muitas mulheres foram para as ruas exigir dignidade, serve além de tudo para recordarmos que este dia é um símbolo, porém não só neste dia devemos lutar por direitos iguais, devemos dizer basta à violência doméstica, devemos gritar basta a injustiça cometida contra as mulheres. Devemos dizer basta a injustiça que vem sendo cometida a cada ser humano mais “fraco” ou considerado minoria, pois além do fato que esses seres humanos nasceram de uma mulher, em um passado não tão remoto nós fomos consideradas mais fracas e não nos eram concebido direitos igualitários. Este dia não é só para recebermos uma flor ou um jantar romântico, e sim o dia para declaramos com voz alta que queremos respeito, que o mundo não pode reprimir nossos direitos civis. É hora de dizermos basta aos países onde as mulheres ainda são punidas por serem mulheres, de darmos um grito favor da dignidade humana. O dia 8 de março foi conquistado por mulheres que foram para as ruas reivindicar direitos, não foi conquistada na cama recebendo elogios depois de um jantar à luz de velas. A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil 

Minhas felicitações se estendem a cada mulher neste mundo. A todas sem exceções, as Mães, madrastas, tias, primas, sobrinhas e etc... Marias, Anas, Luísas, Fernandas, Flavias e etc. Dona de casa, médicas, enfermeiras, professoras, prostitutas, advogadas, juízas, arquitetas, atrizes, cantoras e etc. católicas, protestantes, ateias, mulçumanas, budistas, umbandistas, judias e etc. lésbicas, transexuais, transformistas..... e exigimos dignidade e respeito.

segunda-feira, 4 de março de 2013

São Paulo, quatro feiras no setor design, decoração e arquitetura



A temporada de feiras de design, decoração e arquitetura foi aberta em fevereiro no Brasil, a primeira Paralela Móvel, que aconteceu em São Paulo entre os dias 18 a 21, no Parque Ibirapuera, contou com expositores de móveis e peças assinadas. Mas para quem conseguiu perder a primeira, ainda dá tempo de conferir em São Paulo, outras quatro iniciaram hoje (04.03) prometendo movimentar a capital paulista até quinta-feira próxima (07.03), a Craft Design 2013, a D.A.D – Salão Internacional de Decoração, Artesanato e Design, a Paralela Gift e a Gift Fair, isso mesmo, todas elas acontecendo concomitantemente, A Craft está esperando receber seus mais de 7 mil visitantes, que vão circular pelos estandes de cerca de 170 expositores. Espere encontrar na Craft Design muita originalidade, trabalhos feitos a mão, objetos de decoração e acessórios que a gente fica conhecendo, em sua maioria, graças às feiras dessa natureza. O evento foi criado pelas empresárias Daniela Cecchini e Elaine Ladulfo em 2000 e chega agora a sua 22ª edição.


Divulgação: Xícaras da coleção iluministas do Studio Barbotina para Graft Design

A Paralela Gift é realizada há 11 anos, uma vez por semestre. O nome à frente de sua criação e organização é Marisa Ota, designer paulista responsável também pela Paralela Móvel. Para a primeira edição de 2013 são esperados, também cerca de 7 mil visitantes, contra 8 mil das 2 edições do último ano. Há 55 expositores confirmados, cujos produtos variam do design autoral e do artesanato contemporâneo à alta decoração. Lá é possível encontrar, ainda, peças mais específicas, como jóia. A feira procura trazer a cada ano o que há de melhor e mais criativo no Brasil em design, decoração e artesanato.

Divulgação: Jardim suspenso Assanga em laminado de bambu, elástico e manta de PVC flexivel,
da
Mameluca Design, na Paralela Gift
 Mas a feira-monstro, sem dúvida, é a Gift Fair é a maior da América Latina quando se trata de artigos para casa. Separe pelo menos dois dias para ver tudo e todos nesta feira, que este ano conta com 700 expositores, distribuidos em uma área de 70 mil m². São esperados 65.000 compradores. A D.A.D. acontece no mesmo local. É um braço da Gitf Fair, uma segmentação feita em decorrência da presença cada vez maior de expositores com design mais arrojado. Coladinha à essas acontece a Expo Revestir, de 05 a 08/03, também em São Paulo. Com um vasto público, formado por decoradores, designers de interiores, arquitetos, engenheiros, construtoras e revendedoras, apresenta a cada ano as novidades em revestimentos e materiais. Em 2013 serão 240 expositores, trazendo o que há de mais novo, moderno e arrojado em cerâmicas, louças, metais, pedras, cimentícios e outros.Ainda vem mais por aí. Se você é do ramo (lojistas, representantes, estudantes e profissionais), comemore e programe-se para os próximos eventos. Infelizmente essas feiras e a maior parte das outras não são abertas para o público em geral.



Divulgação: Revestimento da linha Lunar da Inti na Expo Revestir

22ª Craft Design Design
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, R. Frei Caneca, 569, 5º andar
Data: de 4 a 7 de março
Mais informações: www.craftdesign.com.br


23ª Paralela Gift
Local: MuBE, Av. Europa, 218, Jardim Europa
Data: de 4 a 7 de março
Mais informações: www.paralelagift.com.br


46ª Gift Fair / 16ª D.A.D.
Local: Expo Center Norte, R. José Bernardo Pinto, 333
Data: de 4 a 7 de março
Mais informações: www.laco.com.br


11ª Expo Revestir
Local: Transamérica Expo Center, Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro
Data: de 5 a 8 de março
Mais informações: www.exporevestir.com.br

MAR - Museu de Artes do Rio, aberto ao público a partir de amanhã

O Rio de Janeiro contínua lindo e repleto de arte.


O Rio de Janeiro completou 448 anos na última sexta feira (01.03), e os Cariocas e os milhares turistas que visitam  a cidade (Ano), foram presenteados com um Museu. Além da beleza natural, indiscutível, agora poderão admirar e respirar mais arte, na Capital Carioca.


No mesmo dia que o Rio apagou suas 448 velinhas, foi inaugurado – em cerimônia fechada, para convidados que dentre eles a Presidenta Dilma Rousseff, no Sábado (02.03) educadores e artístas puderam percorrer o Museu, no Domingo (03.03) foi à vez dos moradores dos bairros vizinhos e os operários que trabalharam na obra – MAR, Museu de Artes do Rio.

Reprodução: Fachada do complexo 
O complexo, que conta com 15 mil metros quadrados, fica na Praça Mauá, próximo de onde acontecem as edições do Fashion Rio. O Palacete Dom João VI agora respira arte. O edifício estilo neoclássico construído em 1916 tombado pelo Patrimônio Histórico da cidade, teve seu interior modificado para dar lugar a oito grandes salões destinados a exposições de obras de arte. 

Reprodução:  Planta interna
No edifício vizinho, onde existiu um hospital da polícia, funcionará a Escola do Olhar, os serviços educativos do MAR, considerados como elementos importantes, para o projeto Porto Maravilha Cultural. Ambos os edifícios serão cobertos por uma estrutura ondulada, em concreto armado, imitando as ondas do mar. a forma foi moldada sob a direção do artista plástico e artesão Carlos Lopes. O projeto da obra é da responsabilidade da antiga e famosa sociedade de arquitetos brasileiros Bernardes & Jacobsen, hoje gerida por Thiago Bernardes Paulo Jacobsen, netos dos fundadores. O MAR promete ser o mais novo hot spot de artistas e amantes de artes plásticas.

Reprodução: Planta da parte de traz dos edifícios

Na agenda já temos quatro exposições consecutivas, a partir de terça (05.03), quando o Museu abre para ao público. A primeira, “Rio de Imagens: Uma Paisagem em Construção”, com cerca de quatrocentas peças — da cartografia ao vídeo, passando por pintura, gravura, desenho, fotografia, escultura e objetos de design, a expo mostra a evolução da cidade em quatrocentos anos de existência. O percurso conta ainda com três instalações multimídia, criadas especialmente para a exposição, que ajudam o visitante a imaginar a cidade em sua dimensão histórica e afetiva. A exposição conta também com obras de artistas fundadores da arte brasileira como: Burle Marx, Castagneto, DALL’ARA, Di Cavalcanti, Facchinetti, Goeldi, Iberê Camargo, Ismael Nery, Lívio Abramo, Manabu Mabe, Pancetti, Segall, Tarsila, Taunay, Thimóteo da Costa, Vieira da Silva, Vinet e Visconti. 

Seguindo, temos a “O Colecionador: Arte Brasileira e Internacional na coleção”, com mais de 130 peças da coleção particular de Jean Boghici, do marchand e colecionador (que perdeu várias obras da sua vasta coleção num incêndio no seu apartamento, ocorrido em agosto, entre as quais a obra-prima de Di Cavalcanti, “Samba” 1925) São obras de Kandinsky, Di Cavalcanti e outros mais 70 artistas de tirar o fôlego. 


Reprodução: Di Cavalcanti "Samba" 1925

No térreo poderemos conferir “O Abrigo e o Terreno – Arte de Sociedade no Brasil”, que conta com obras de Raul Mourão, Lygia Clark, Bispo do Rosário, Hélio Oiticica, entre outros. E para finalizar – A não menos importante–, no primeiro piso do espaço “Vontade Construtiva na Coleção Fadel”, com mais de 220 peças do movimento concretista e neoconcretista brasileiro.
O Museu também conta com um acervo permanente cedidos Prefeitura uma coleção própria de arte, que já conta com cerca de 3 mil obras - entre elas 1.200 aquarelas de Santiago Calatrava, manuscritos sobre a escravidão no Brasil, o São José de Botas de Aleijadinho, uma tela de Tarsila do Amaral e uma montagem de Hélio Oiticica.


Serviço:

Museu de artes do Rio – MAR
Terça a domingo, 10h às 17h | Inauguração em 5 de março de 2013
Praça Mauá – Centro | Tel. 2203-1235
Ingressos: R$ 4 (meia) | R$ 8 (inteira) 


www.museumar.com

O projeto foi  executado com verbas da prefeitura, Organizações Globo e Vale, a nova instituição é gerida pela Fundação Roberto Marinho e tem uma meta estipulada pela prefeitura de 200 mil visitantes por ano. Este objetivo não será difícil de atingir graças aos milhões de turistas oriundos de todo o mundo que procuram anualmente o Rio de Janeiro, o destino turístico mais procurado na América Latina.



Por Louise Balmain

sexta-feira, 1 de março de 2013

Gisele Bündchen com Al Gore faz campanha que promove Energia Sustentável para Todos




Em um anúncio que começou a ser exibido na emissora americana CNN esta semana, a modelo brasileira Gisele Bündchen, Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e o ex-Vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, se uniram ao Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Kandeh K. Yumkella, para apoiar a campanha Energia Sustentável para Todos, lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.

A iniciativa, que recebeu mais de 50 milhões de dólares em compromissos durante a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), visa atingir três metas globais interligadas até 2030: o acesso universal a serviços energéticos modernos, a duplicação da eficiência energética e a duplicação da cota de energias renováveis no mundo.

“Agora se trata de garantir que esses compromissos sejam transformados em quilowatts-hora para o povo”, ressaltou Yumkella, que também foi recentemente nomeado Representante Especial para a Energia Sustentável para Todos e Executivo-Chefe da iniciativa.

O vídeo de divulgação da campanha, que ficará no ar até 24 de março, mostra que o Estado de Nova York sozinho consome mais energia do que toda a África Subsaariana, que quase 1,5 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade e que cerca de três bilhões de pessoas inalam fumaça fatal enquanto cozinham.

“Um mundo que acaba de chegar a uma população de sete bilhões deve ter em conta a eficiência energética industrial se quiser enfrentar desafios como crescimento verde, geração de emprego, segurança, mudança climática, produção de alimentos e redução da pobreza. Eficiência energética industrial é essencial para o fortalecimento das economias, proteger ecossistemas e obter benefícios sociais”, observou Yumkella.

Fonte: Site ONU

Por Louise Balmain

Karl Lagerfeld, o shopping tem um novo endereço


Fachada da loja no Boulerd St Germain 194 Paris
O dia foi bem agitado, na última quinta-feira (28.02), em Paris, mais precisamente na Boulevard St Germain 194 em Paris. Karl Lagerfeld inaugurou na companhia de seletos convidados sua própria loja própria. A boutique é a primeira de um projeto mundial, revela Pier Paolo Righi, chefe executivo da Lagerfeld. A ambição é atingir a meta de 100 lojas, 10 delas até o final deste ano, distribuídas pela Europa, com prioridade para Londres e para a Alemanha. China também está nos planos da label, que já anunciou mais uma unidade em Paris, no Marais. A loja inaugurou oficialmente ao público ontem (01.03). O espaço tem de 2.000 m² dividido em ois andares e o preview da coleção de outono do designer está dividida em salas específicas: uma para bolsas, outra para relógios, roupas e até uma reservada para as linhas que ele assina em colaboração com outras marcas, como as maquiagens da Shu Uemura. O mix de produtos vai de t-shirts e chaveiros à looks e acessórios luxuosos, com preços entre 25 euros e 2.220 euros.

O evento foi transmitido ao vivo através do site karl.com e da página do estilista no facebook, facebook.com/karllagerfeld. .

* Meu dia hoje é dia 02.03.13 no fuso europeu..rsrsrs

Chaveiros com o rosto do estilista um must.

Assista o vídeo, com todo o processo de reestruturação do espaço até o processo final.
no decorrer do vídeo surgem algumas frases ditas pelo estilista, como: "A moda é composta por dois elementos: evolução e o seu oposto". 



Por Louise Balmain

Grendene fusão com Philipe Starck


Grendene abre subsidiária de móveis com aportes de Esteves e Guanaes

A fabricante de calçados Grendene se associou ao publicitário Nizan Guanaes, ao banqueiro André Esteves e ao designer francês Philippe Starck para abrir uma empresa de fabricação e comercialização de móveis de plástico.

O novo negócio terá investimento inicial de R$ 52 milhões - dos quais R$ 22 milhões partirão da Grendene – e previsão de alcançar faturamento de R$ 100 milhões em dois anos.

A calçadista será controladora da empresa, com 42,5% do capital total e 50,1% do votante. A ABCDEFGHI Participações, de Guanaes, o fundo de investimento em participações Santana, de André Esteves e Philippe Starck serão minoritários.

A gestão do negócio será compartilhada entre a Grendene e Philippe Starck, que assinará as peças. Francisco Schmitt, diretor financeiro e de relações com investidores da Grendene, disse ao Valor que a fabricação dos produtos será terceirizada, por enquanto.
 Sem detalhar a estratégia comercial da empresa, o executivo afirmou que as peças começarão a ser vendidas ainda este ano a um preço “muito competitivo” para cair no gosto da classe média. Por Marina Falcão



A nova empresa, que demandará a construção de uma nova fábrica, aliará o know-how de Starck em design e a capacidade industrial da Grendene para produzir móveis e outros produtos com design sofisticado e custos acessíveis à classe média.

Leia Mais: Acesse o link
Cadeiras Louis Ghost uma das suas criações mais popular produzida em policarbonato injetado, é um clássico.
        Philippe além de designer de produtos, de mobiliário e de interiores, o Francês é sócio acionista, da Yoo empresa de promoção imobiliária com foco no design e na criação de espaços residenciais extraordinariamente modernos, Philippe Starck lidera todos os projetos.

Em 1986 tornou-se conferencista adjunto da Domus Academy, em Milão.
É conhecido mundialmente pelo seu design leve e contemporâneo, tanto pela forma, quanto pelos materiais que emprega nas suas criações.

“Eu tentei achar, colher, corrigir ou criar (quando necessário) objetos que fossem HONESTOS, responsáveis e que respeitassem as pessoas. Objetos não necessariamente bonitos, MAS BONS... No entanto, embora os que eu aprovei ainda estivessem longe de meu IDEAL de perfeição, eles comunicavam certo ESPÍRITO: uma direção ALTERNATIVA, uma nova maneira de SER."



Por Louise Balmain

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ghasem Hajizadeh, nostalgia expressa em suas obras!

Paris, 28.02.2013

Sempre quando viajo (mesmo a trabalho), procuro aprimorar meus conhecimentos e descobrir novas perspectivas. Hoje foi um daqueles dias em que me presenteei. Exatamente hoje, era o ultimo dia da exposição do artista Ghasem Hajizadeh na GALERIE CLAIRE CORCIACuradora Hanna Landauporém deu para apreciar esse trabalho folk-art muito elegante e repleto de sentimento nostálgico. Já tinha conhecimento de sua obra, porém não tive a oportunidade de vê-las expostas, então durante um almoço de trabalho, minha anfitriã me convidou, imediatamente aceitei.  


I Love NY 210x180 cm
"Todo o meu trabalho é um diálogo com o retrato, tanto individual como coletivo. E em meus retratos, uma ficção nostálgica."

Gahsem Hajizadeh nasceu em 1947 em Lahijan, Irã. Formou-se na em Belas Artes na Faculdade de Teerã em 1967 e iniciou a sua carreira artística no próprio país. Muito conhecido durante o reinado de Shah, foi um dos únicos artistas que não deixou o Irã na época da revolução.

Seus temas favoritos: nus e retratos de personagens públicos, encontrando inspirações na mitologia popular.

Seu trabalho é reconhecido nos Estados Unidos, Europa, África e Ásia e apesar desta notoriedade, o governo iraniano em 1992 proibiu o artista expor seu trabalho em galerias no Irã. Hoje ele vive e trabalha desde 1986 na França.

“Não me tornei um pintor, eu nasci pintor”, declara o Artista.

"A imaginação do artista é o seu exílio, sua obra, o espaço espectral em que reflete a sua identidade. Não pergunte: de onde vem Ghasem Hajizadeh ?; mas o que é o Irã mítico que desconstrói sua pintura, o que *mundus imaginalis,qual oriente profético pertence à sua alma? Para o Irã, Hajizadeh não pertence a esse mundo. O mundo é uma casa de repouso, um lugar simbólico, meio caminho entre a realidade e o sonho. O mais difícil é o sonho mais fantástico. Uma mistura com ciência e malícia, todas as raízes de sua cultura - a tradição acadêmica em arte popular, o trabalho deste pintor é em si uma síntese: ela unifica em uma única forma escultural (herdada Ghajars Dynasty) que, na realidade ela é rejeitada ou contradita .Talvez por isso, o trabalho deste artista - em sua totalidade - é um documento único para aqueles que querem penetrar nas contradições da alma persa”. O descreveu o critico Federick Charles para a Artension Hors, série nº 3 de março de 2010 “100 artistes, 100 paris pour le XXIème Siècle”



Mariée Bleue 80x60 cm









































                              Marige à troi 80 x 60 cm





                                                     Nostagie 130 x 80

*mundus imaginalis: do latim, mundo imaginável.

GALERIE CLAIRE CORCIA
323, rue Saint-Martin -75003 PARIS Tél : 09 52 06 65 88
Métro : Arts et Métiers Parking : Saint-Martin
Mardi-vendredi : 11h30-19h / Samedi : 14h-19h

entre no Site da Galeria e confira a próxima exposição.

Exposições Coletivas:
Museu de Arte Contemporânea de Teerã, Irã
Museu de Arte Contemporâne de Seul, Coréa do Sul
Museu Nacional de Bangladesh
Museu de Arte Conteporânea, Jordânia
Museu de Arte Naïf  Noyer de Suresnes, França

Exposições pessoais:
2013 : Galeria Claire Corcia, Paris
2012 : Mai en Cambresis : Artistas Iranianos na Europa
2011 : Foire Abu Dhabi (Gallery LTMH), Abu Dhabi, E.A.U.
Galerie Caroline Corre, Paris
VIP Art Fair (Heller Gallery, New York) on Internet
Salon Comparaison, Paris
Société Nationale Des Beaux-Arts, Paris
Biennale 109, Paris
2010 : Galerie Keller, Paris
2009 : Galerie Françoise Souchaud, Lyon
2008 : LTMH Gallery, New York
2007 : Association "Identité Déchirée", Paris
2006 : Atelier Keller, Paris
2005 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
Le Printemps de Giverny, Paris
1999 - 2004 : Salon D'automne, Paris
1997 : « Cuba à la rue de Lappe », Havanita Café, Paris
1996 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
1994 : « Découvertes », Galerie Caroline Corre, Paris
Galerie Beau Leard, Sète
Galerie G.20, Amhein, Hollande
1992 : Expositions clandestines, Téhéran - Il est désormais interdit à l’artiste d’exposer dans les galeries en Irã –
1990 : Galerie Caroline Corre, Paris
1989 : Seyhan Gallery, Teerã
1987 : Galerie Caroline Corre, Paris
1985 : Musée Azadi, Teerã
Seyhoun Gallery, Teerã
1977 : Iran America Society, Teerã
1976 :Zand Gallery, Teerã
1975 : Goethe Institute, Teerã
1974 :Litto Gallery, Teerã
Irã America Society, Teerã
1973 : Irã America Society, Ispahan
Irã America Society, Ahvaz
1972 : Irã America Society, Teerã
1969 - 1971 :Gandriz Gallery, Teerã


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 4.4

Por Louise Balmain



                 Uma modelagem limpa, porém com detalhes elegantes e refinados, surge também nas passarelas britânica. O/I 2013-2014


A silhouette limpa e rigorosa de Antonio Berardi volta o seu ápice da elegância no outono-inverno. O estilista leva para a passarela vestidos trabalhados, tecido pesado em contraste com a transparência, estrutura e cortes bem definidos nas jaquetas, nas saias lápis e nos vestidos com ombros arredondados criados em couro vermelho. Os Prints hipnóticos fazem sua aparição na lapela de um casaco e calças ou ainda em um vestido com uma saia plissada, enquanto a coleção é dominada por cores sólidas, como azul-petróleo, azul profundo, bordô, geometricamente alternando branco cinza e gelo. O fechamento dramático é confiado às longas capas. Um ar elegante predominou por todo o desfile.


 O Pringle of Scotland traz a cena uma coleção outono-inverno 2013-2014 refinada como é  seu estilo habitual, na passarela surge uma mulher elegante com uma alfaiataria que está disponível em três cores principais: creme, preto e azul cobalto. As silhuetas são extremamente limpas, as calças com cintura alta, vestidos e saias com cumprimento logo acima do joelho. elegante o corte gráfico que vem reelaborando o clássico casaco, um trabalho que conquista uma aparência quase Tridimensional, sem perder a elegância e a leveza.

 Mulberry traz o couro como protagonista, as saias e a luvas (longas) são feitas do material, e se alternam com as blusas de lã e casacos com mangas três quartos e quatro bolsos. As mangas das blusas são redondas e oversize, para valorizar a estratificação com as luvas. As calças chegam ao tornozelo, intercalando às vezes, debaixo de mini-dress rodada, enquanto o tratam é usado com uma versão revisitada nos casacos e suéteres ou em paillettes, vinil para a noite. Os prints florais são propostos na sua versão mais retro, vinculados à tradição Inglesa. Acessórios, que se destacam na coleção, bolsas realizadas à mão nas cores branco, preto, verde floresta e amarelo.

Uma coleção inteligente e distinta, proposta por Antipodium assinada pelo estilista australiano Geoffrey Finch. O apelo casual e irreverente típico da marca continua a dominar, mas para o próximo O / I 2013-14, se faz sexy graças à inclusão de referências a "Sex, Lies & CCTV", onde o jogo de tecidos elaborados refere-se à separação da vida pública e a vida privado, quando "as nossas vidas são constantemente seguidas por câmeras, registradas, compartilhadas e analisadas​​." Daí as peças preppy e clássico são transformados em cool para promover uma personalidade irreverente, enquanto conceitos abstratos inspirados na arquitetura do Hotel Standard de Nova York, tornam as linhas austeras e os prints mais originais se comparados com as coleções anteriores. as típicas combinações de cores chocantes adequados à vida urbana: um mix de cores ácidas de grande impacto visual combinado com tons delicados, como pistache e o tabaco, o veludo vermelho em uma versão soft é acompanhado pelo ouro, cores frias metálicas e pequenos detalhes em preto. os materiais como couro verniz se intercalam com a sua versão original. a pele se faz de detalhe para uma gola em jaquetas metalizadas ou em vestidos de lã. fendas e detalhes transparentes doam um ar sexy. Em geral, é um mix forte e inovador para aumentar a atratividade e as expectativas promissoras desta jovem marca.

A coleção O / I 2013-14, Felder Felder é um estilo moderado, porem atento à modernidade. O casaco em cashmere ou de lã em um azul navy é combinado com uma blusa navy transparente e uma mini-dress na mesma tonalidade. O pulôver de cashmere Black gola alta, acompanhado por uma mini-dress em couro Black, surpreendentemente, combinado com elegantes scarpins azuis. Isto é o que o duo de designers chamado "Felderizzare", ou seja, acrescentar um toque biker a um trench de cashmere ou fazer entrar na passarela leggings ouro ou até mesmo casacos de lã com detalhes em renda nas laterais. As designers destacam a dimensão sensorial da coleção através do uso de texturas encorpadas ao toque, incluindo cetim, pele, couro, veludo, cashmere e látex. Embora os materiais escolhidos sejam complexos e refinados, a silhouette é bastante simples: overalls inspirados nas modelagens masculinas em bourdeaux intenso, simples vestidos usados ​​sobre leggings ou um trench em látex da cor malva com uma saia lápis. 

Conclusão: entre estilos vitorianos e elisabetanos, revivais do século passado e uma olhar ao futuro, vimos uma moda que traz como fortes tendências materiais: vinil (material inserido em varias coleções), látex, trabalhos feitos à mão assim como o crochê, e os materiais regularmente usados nas coleções invernais como: a lã, o cashmere, o veludo e a renda guipir, tem lugar para pele fake e autêntica (o ponto negativo segundo minha concepção). Um mix in match de prints animaller, florais, patch e grafitis. As cores fazem um bombardeio, vermelho, amarelo, verde, rosa (marcou presença) verde, coral, vermelho os tons de azuis, doando vida a este outono-inverno (2013-2014) gelado do Reino Unido.
Os acessórios fizeram uma forte presença, bolsa feita a mão, sapatos e botas com detalhes, chapéus e até mesmo longas luvas.




Antonio Berardi

































detalhe make Antonio Berardi



Pringle of Scotland



Detalhe Pringle of Scotland



Mulberry



Detalhe Mulberry


 Antipodium




 Antipodium



 Felder Felder







Detalhe Felder Felder




Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 3.4

Por Louise Balmain
                 
               

                 A Fashion Week de Londres também se veste com o Psicodélico, Punk e o Bizarro e cores fortes vem com tudo para o próximo outono-inverno Britânico

A grande Dama da moda britânica Vivienne Westwood entra em cena com uma de suas  marcas registradas o Punk-Psicodélico, As makes das modelos (lembram mascaras africanas), e as cores dos looks são uma homenagem a um programa social a favor do Kenya. Porém a Silhoutte foi a grande mudança no seu estilo, às modelagens foram reduzidas ao máximo. As saias em duas variantes de comprimento, micro ou um pouco acima do joelho, elegantes conjuntos de saias com cardigã, casacos com grandes listas Bordeaux/azul, blazers de alta alfaiataria que combinam com calças a ¾, ou jaquetas que são levemente assimétricas, os vestidos no melhor estilo Vitoriano, com cintura quase sempre marcada por um micro cinto. A sua coleção tem uma grande diversificação de materiais como a lã, cashmere, Jersey, couro, organza, seda e renda guipir, em um mesmo outfit ou em uma mesma peça. Criando movimentados e jogos de luzes, Westood usa uma variedade de tons de azul (água marinha ao azul Prússia) também tem lugar para um rosa claro, o violeta, o verde e desenhos como o tartam. No seu com texto uma coleção muito refinada.

As cores Shock marcaram presença por Peter Pilotto que usou vermelho, amarelo, azul chinês. Uma sedutora mulher oriental é o que se vê na passarela, que ama uma silhouette definida em um corte gráfico. Os ombros quadrados e mais largos do que a o resto do corpo, as saias moldadas no corpo e corte em coração na altura dos joelhos, com uma fenda mais ou menos profunda. Jaquetas bem estruturadas, que relembram os boleros espanhóis. As calças descem suavemente por todo o cumprimento que se ajustam na altura do tornozelo. As estampas aparecem como se fosse um patchwork por toda a peça. Cor e luz estão presentes também na coleção Matthew Williamson você encontrará nas estampas, nas listas ou nos florais (presença marcante na fashion scene O/I 2013-14 UK) As jaquetas são ricamente decoradas, com estampas quase tribais que se misturam com aquelas florais. Rosas que encontramos em diversas formas e cores, e em alguns momentos bordadas que fazem um efeito quase 3D. Saias com plissados quase inexistentes, longos que vão até os pés, muitas vezes bordados com paillettes, com esfumaturas de cores ou estampas digitalizadas. O desfile termina com uma leve neviscada sobre as modelos, para especificar que o inverno Outono-inverno 2013-14 está chegando, mas vai ser suave e maravilhoso para com um look cheio de ternura e um jogo estrutural da renda com um magnífico devore floral em veludo.

O Punk  vem vestido de Moschino CHEAP & CHIC a marca italiana pela primeira vez na Fashion Week Londrina fez um mix de dois estilos, feminilidade e o Rock'n roll que se encontrão e doa vida a coleção, se alterna entre o bicolor branco-negro, o rosa em diversas tonalidades, (do mais pálido e delicado ao fuchsia) e estampas de Animaller, a jaqueta Oversized que parece algodão doce desfiado. Impecável os acessórios sapatos com platô exagerado, os óculos de sol da forma original, e a bolsa que imita uma guitarra.

O Bizarro, porém com uma mão mais adequada ao contemporâneo John Rocha para o outono-inverno 2013-2014. Volumes over, processamento tridimensionais silhueta extremas, quase haute couture. As proporções são enfatizadas em casacos e vestidos e com corte a trapézio, os vestidos permanecem rígidos com camadas e camadas de organza com aplicações que criam centenas de pétalas em efeito 3D, ao fazer a contrapartida aos vestidos e ternos e macacões com linhas suaves e não estruturados, A cor predominante é o Black, porém Rocha não abre mão de cores como o amarelo o, tons de verde (da sálvia a hortelã), rosa (pastel ao salmão) e vermelho (um elegante laranja tijolo). Decotes redondos ou tomara que caia, o cumprimento segue a linha do joelho, ele usa também um jogo de transparência que revela pequenas partes da pele. Entre os tecidos a coleção de John usa o crochê, renda guipir Black, proposto com muita delicadeza, O tule e o cashmere. Em fim um bizarro com uma leitura mais usável.


Vivienne Westwood Red Label



















Make por Vivienne Westwood Red Label 













 Peter Pilotto 
Detalhe Peter Pilotto 






Moschino CHEAP&CHIC



Moschino CHEAP&CHIC 






John Rocha



Detalhe John Rocha



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Melissa apresenta os croquis dos modelos por Lagerfeld



Já era noto que o estilista estava preparando uma coleção cápsula para Melissa, na segunda-feira, a marca já havia revelado o primeiro croqui da coleção. É a Melissa Ginga, na qual o estilista da Chanel coloriu com as cores da bandeira do Brasil e declarou ao site WWD “A melhor maneira de conhecer um país é trabalhando com as pessoas desse país”.

A nova coleção da Melissa assinada pelo designer Karl Lagerfeld tem previsão para chegar às lojas do Brasil agora em março.Em abril é a vez do resto da América do Sul, já Ásia, Europa e América do Norte terão o calçado apenas em junho.
.
"Eu nunca tinha trabalhado com PVC antes - disse Lagerfeld para Vogue - desta forma vou usa uma nova técnica,  que é diferente dos mais tradicionais com as quais elas são utilizadas para trabalhar para a Fendi sapatos, Chanel e Lagerfeld. A coleção inspira-se no país de origem da marca, que celebra o joie de vivre do Brasil".

A Melissa disponibilizou para os fãs 4 croquis do que Karl preparou exclusivamente para a marca.

"Espero que não mostre décadas de experiência, mas sim um certo frescor. Eu desenho sapatos da mesma forma que roupas de design: com sentimento. Eu me expressar através do meu estilo, e não o resultado de uma análise. Eu não sou um homem de marketing ", acrescentou. Este é apenas o primeiro de quatro coleção cápsula que Lagerfeld e Melissa vão criar.



Por Louise Balmain

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 2.4

Por Louise Balmain
     

               A fashion scene britânica apresenta o futuro e mostra também coleções com um mix rico em detalhes. A androgenia não deixa de aparecer nas passarelas.

Dando boas-vindas ao futuro a coleção de David Koma /lol/ abre o desfile com uma serie de total black, interrompido pelo cinza, nude, vermelho, coral, e azul petróleo e brilho metálico. Renomado pelo seu trabalho com couro, Koma brincou com outros materiais, criando peças semicirculares e rígidas que lembram os antigos discos de vinil, enfatizando a silhueta feminina. As linhas estão perto do corpo, porém retrabalhada por grandes inserções que aparecem na lapela, ou nas laterais das saias. Os cortes são gráficos e nunca previsíveis. Uma mistura de estilos diferentes sobrepostas na textura ou do lado oposto, usando do couro a organza, ou matéria plástica como o PVC. Os volumes são estruturados, linhas exageradas. E Mary Katrantzou, pela primeira vez muda o ritmo. E o resultado, surpreendentemente. O corte a tigela que emolduram as cabeças das modelos já anuncia a vontade de abstração que lança um olhar para o cibernético oriental. Neste sentido, a golas no melhor estilo oriental e calças que surgem debaixo de saias, à modelagem asiática, são apenas alguns dos detalhes de um projeto determinado e sábio. Bordas afiadas e drapé: tudo contribui para a evocação do futurista e origami. Então, a ideia é simples, em outros lugares gritava à banalidade. Os Vestidos surgem como uma tela, fotos digitalizas de paisagens sobre o tecido, uma noite com luar, galhos retorcidos sob a neve, as entradas de um lago na montanha. O brilho metálico do cetim potencializa o seu charme, o desdobramento de tule dissolve as fronteiras em uma profundidade. Sem mencionar os detalhes em couro entalhados, e da renda high-tech fundido ao latex.


Coleções ricas em um mix de matérias, entre rendas, algodão, seda, paillettes, miçangas, malha, cashmere, chiffon, pele e tule e rendas guipir tomam forma no estilo de Tom Ford mix in match dedicado à opulência e cores, que se reuniu em influências díspares. Há os motivos tribais em preto e branco ao lado de um motim de bordados com paillettes, miçangas e florais coloridos. é um bombardeio de reminiscência da década de oitenta e há também desenhos explosivos, que parecem ter saído das páginas de quadrinhos. Há casacos de pele e mantas manchadas, também tem a renda preta que brinca e entrelaça com a transparência. E há ainda franjas de couro, botas e roupas em "patch," geometrias contrastantes e flores bordadas com desenhos orientais. Tom saiu completamente do minimalismo e mergulhou em um mix glamouroso. E Clements Ribeiro o casal Anglo-brasileiro também mergulhou no mix trazendo seus habituais florais, xadrezes, listas, bichos e grafismo em um look muito feminino. (Veja o Link) e ainda falando nas coleções oversized não pode faltar aquela do escocês Christopher Kane, que é composta de todos os temas fundamentais do seu estilo, do punk a hiper-decoração desconstruída e sua alfaiataria rigorosa, que explora novas proporções, uso surpreendente de materiais, ao uso desprendido de cores, reinterpretação irônica da sua origem escocesa. Partimos da pele, um material novo para o designer escocês (segindo na contra mão de uma moda Bio), que a utiliza para fazer as golas dos glamourosos casacos de um azul rigoroso. Em seguida, surge uma nova versão da camuflagem com tons de roxo, cinza e vermelho, usados nas minidress plissadas, saias e casacos, alternando com couro preto até quando passa ao jogo “vejo não vejo”. Com tops e vestidos ricamente bordados no bordeaux ou no azul profundo, onde flores ou o veludo permite entrever a pele nua até que sejam transformados em esculturas decoradas em preto com colarinhos metalizados. E então as flores saem das estampas e transformam-se em 3D, ganhando vida em vestidos curtos e enriquecendo golas de casacos e saias. Christopher Kane não tem medo de ousar ou exagerar, cria um vestido com mangas compridas feitos de leves paneis com contornos gráficos Black, e logo depois coloca em cena um top negro com um desenho Cartoon urban, concluí o desfile, com vestidos de aspectos eletrizantes, nos tons de violeta e negro deixando a plateia estupefata......... A passarela de Kane foi a star da riqueza na Londres FW. Alguém disse que precisava de cinco desfiles do estilista.


À androgenia adquiriu seu espaço primeiro na coleção de Richard Nicoll com uma silhouette limpa e Slim que combinou com casacos over e calças longas que parecem ter sido pegas emprestadas no armário do marido, tudo vem adocicado por camisetas estampadas ou uma agressividade potencializada por inserções de mini pregos estampados com pele de serpente. A coleção usa tecidos em todas as esfumaturas que caracterizam o guarda-roupa masculino, ao mesmo tempo surgem decotes geométricos, fendas profundas e assimétricas, para completar o look uma modelagem de alfaiataria masculina. Uma mulher andrógina também passou na passarela de Paul Smith, sua usual assinatura é alfaiataria masculina que se desdobra em calças de cortes amplos, e casacos monumentais com colarinhos importantes, Jaquetas que tomam formas de um descontraído trespassado. Então, com uma súbita mudança de perspectiva, as mesmas calças tornam-se justas e metalizadas, As camisas que anteriormente eram de camurça aparecem em uma versão transparente. Alguns lampejos de impressão digital, especialmente em chemisier de seda, no resto o efeito é dado por cores vivas, emparelhado com grafismo negro, em uma faixa que alterna sem nenhum discernimento com um azul elétrico, turquesa, coral, fúchsia.




Paul Smith












Mary Katrantzou



Mary Katrantzou

Mary Katrantzou-detalhe

Christopher Kane
Christopher Kane
David Koma
David Koma-detalhe
Richard Nicoll-detalhe



Richard Nicoll
Tom Ford
Tom Ford