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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ghasem Hajizadeh, nostalgia expressa em suas obras!

Paris, 28.02.2013

Sempre quando viajo (mesmo a trabalho), procuro aprimorar meus conhecimentos e descobrir novas perspectivas. Hoje foi um daqueles dias em que me presenteei. Exatamente hoje, era o ultimo dia da exposição do artista Ghasem Hajizadeh na GALERIE CLAIRE CORCIACuradora Hanna Landauporém deu para apreciar esse trabalho folk-art muito elegante e repleto de sentimento nostálgico. Já tinha conhecimento de sua obra, porém não tive a oportunidade de vê-las expostas, então durante um almoço de trabalho, minha anfitriã me convidou, imediatamente aceitei.  


I Love NY 210x180 cm
"Todo o meu trabalho é um diálogo com o retrato, tanto individual como coletivo. E em meus retratos, uma ficção nostálgica."

Gahsem Hajizadeh nasceu em 1947 em Lahijan, Irã. Formou-se na em Belas Artes na Faculdade de Teerã em 1967 e iniciou a sua carreira artística no próprio país. Muito conhecido durante o reinado de Shah, foi um dos únicos artistas que não deixou o Irã na época da revolução.

Seus temas favoritos: nus e retratos de personagens públicos, encontrando inspirações na mitologia popular.

Seu trabalho é reconhecido nos Estados Unidos, Europa, África e Ásia e apesar desta notoriedade, o governo iraniano em 1992 proibiu o artista expor seu trabalho em galerias no Irã. Hoje ele vive e trabalha desde 1986 na França.

“Não me tornei um pintor, eu nasci pintor”, declara o Artista.

"A imaginação do artista é o seu exílio, sua obra, o espaço espectral em que reflete a sua identidade. Não pergunte: de onde vem Ghasem Hajizadeh ?; mas o que é o Irã mítico que desconstrói sua pintura, o que *mundus imaginalis,qual oriente profético pertence à sua alma? Para o Irã, Hajizadeh não pertence a esse mundo. O mundo é uma casa de repouso, um lugar simbólico, meio caminho entre a realidade e o sonho. O mais difícil é o sonho mais fantástico. Uma mistura com ciência e malícia, todas as raízes de sua cultura - a tradição acadêmica em arte popular, o trabalho deste pintor é em si uma síntese: ela unifica em uma única forma escultural (herdada Ghajars Dynasty) que, na realidade ela é rejeitada ou contradita .Talvez por isso, o trabalho deste artista - em sua totalidade - é um documento único para aqueles que querem penetrar nas contradições da alma persa”. O descreveu o critico Federick Charles para a Artension Hors, série nº 3 de março de 2010 “100 artistes, 100 paris pour le XXIème Siècle”



Mariée Bleue 80x60 cm









































                              Marige à troi 80 x 60 cm





                                                     Nostagie 130 x 80

*mundus imaginalis: do latim, mundo imaginável.

GALERIE CLAIRE CORCIA
323, rue Saint-Martin -75003 PARIS Tél : 09 52 06 65 88
Métro : Arts et Métiers Parking : Saint-Martin
Mardi-vendredi : 11h30-19h / Samedi : 14h-19h

entre no Site da Galeria e confira a próxima exposição.

Exposições Coletivas:
Museu de Arte Contemporânea de Teerã, Irã
Museu de Arte Contemporâne de Seul, Coréa do Sul
Museu Nacional de Bangladesh
Museu de Arte Conteporânea, Jordânia
Museu de Arte Naïf  Noyer de Suresnes, França

Exposições pessoais:
2013 : Galeria Claire Corcia, Paris
2012 : Mai en Cambresis : Artistas Iranianos na Europa
2011 : Foire Abu Dhabi (Gallery LTMH), Abu Dhabi, E.A.U.
Galerie Caroline Corre, Paris
VIP Art Fair (Heller Gallery, New York) on Internet
Salon Comparaison, Paris
Société Nationale Des Beaux-Arts, Paris
Biennale 109, Paris
2010 : Galerie Keller, Paris
2009 : Galerie Françoise Souchaud, Lyon
2008 : LTMH Gallery, New York
2007 : Association "Identité Déchirée", Paris
2006 : Atelier Keller, Paris
2005 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
Le Printemps de Giverny, Paris
1999 - 2004 : Salon D'automne, Paris
1997 : « Cuba à la rue de Lappe », Havanita Café, Paris
1996 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
1994 : « Découvertes », Galerie Caroline Corre, Paris
Galerie Beau Leard, Sète
Galerie G.20, Amhein, Hollande
1992 : Expositions clandestines, Téhéran - Il est désormais interdit à l’artiste d’exposer dans les galeries en Irã –
1990 : Galerie Caroline Corre, Paris
1989 : Seyhan Gallery, Teerã
1987 : Galerie Caroline Corre, Paris
1985 : Musée Azadi, Teerã
Seyhoun Gallery, Teerã
1977 : Iran America Society, Teerã
1976 :Zand Gallery, Teerã
1975 : Goethe Institute, Teerã
1974 :Litto Gallery, Teerã
Irã America Society, Teerã
1973 : Irã America Society, Ispahan
Irã America Society, Ahvaz
1972 : Irã America Society, Teerã
1969 - 1971 :Gandriz Gallery, Teerã


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