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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ghasem Hajizadeh, nostalgia expressa em suas obras!

Paris, 28.02.2013

Sempre quando viajo (mesmo a trabalho), procuro aprimorar meus conhecimentos e descobrir novas perspectivas. Hoje foi um daqueles dias em que me presenteei. Exatamente hoje, era o ultimo dia da exposição do artista Ghasem Hajizadeh na GALERIE CLAIRE CORCIACuradora Hanna Landauporém deu para apreciar esse trabalho folk-art muito elegante e repleto de sentimento nostálgico. Já tinha conhecimento de sua obra, porém não tive a oportunidade de vê-las expostas, então durante um almoço de trabalho, minha anfitriã me convidou, imediatamente aceitei.  


I Love NY 210x180 cm
"Todo o meu trabalho é um diálogo com o retrato, tanto individual como coletivo. E em meus retratos, uma ficção nostálgica."

Gahsem Hajizadeh nasceu em 1947 em Lahijan, Irã. Formou-se na em Belas Artes na Faculdade de Teerã em 1967 e iniciou a sua carreira artística no próprio país. Muito conhecido durante o reinado de Shah, foi um dos únicos artistas que não deixou o Irã na época da revolução.

Seus temas favoritos: nus e retratos de personagens públicos, encontrando inspirações na mitologia popular.

Seu trabalho é reconhecido nos Estados Unidos, Europa, África e Ásia e apesar desta notoriedade, o governo iraniano em 1992 proibiu o artista expor seu trabalho em galerias no Irã. Hoje ele vive e trabalha desde 1986 na França.

“Não me tornei um pintor, eu nasci pintor”, declara o Artista.

"A imaginação do artista é o seu exílio, sua obra, o espaço espectral em que reflete a sua identidade. Não pergunte: de onde vem Ghasem Hajizadeh ?; mas o que é o Irã mítico que desconstrói sua pintura, o que *mundus imaginalis,qual oriente profético pertence à sua alma? Para o Irã, Hajizadeh não pertence a esse mundo. O mundo é uma casa de repouso, um lugar simbólico, meio caminho entre a realidade e o sonho. O mais difícil é o sonho mais fantástico. Uma mistura com ciência e malícia, todas as raízes de sua cultura - a tradição acadêmica em arte popular, o trabalho deste pintor é em si uma síntese: ela unifica em uma única forma escultural (herdada Ghajars Dynasty) que, na realidade ela é rejeitada ou contradita .Talvez por isso, o trabalho deste artista - em sua totalidade - é um documento único para aqueles que querem penetrar nas contradições da alma persa”. O descreveu o critico Federick Charles para a Artension Hors, série nº 3 de março de 2010 “100 artistes, 100 paris pour le XXIème Siècle”



Mariée Bleue 80x60 cm









































                              Marige à troi 80 x 60 cm





                                                     Nostagie 130 x 80

*mundus imaginalis: do latim, mundo imaginável.

GALERIE CLAIRE CORCIA
323, rue Saint-Martin -75003 PARIS Tél : 09 52 06 65 88
Métro : Arts et Métiers Parking : Saint-Martin
Mardi-vendredi : 11h30-19h / Samedi : 14h-19h

entre no Site da Galeria e confira a próxima exposição.

Exposições Coletivas:
Museu de Arte Contemporânea de Teerã, Irã
Museu de Arte Contemporâne de Seul, Coréa do Sul
Museu Nacional de Bangladesh
Museu de Arte Conteporânea, Jordânia
Museu de Arte Naïf  Noyer de Suresnes, França

Exposições pessoais:
2013 : Galeria Claire Corcia, Paris
2012 : Mai en Cambresis : Artistas Iranianos na Europa
2011 : Foire Abu Dhabi (Gallery LTMH), Abu Dhabi, E.A.U.
Galerie Caroline Corre, Paris
VIP Art Fair (Heller Gallery, New York) on Internet
Salon Comparaison, Paris
Société Nationale Des Beaux-Arts, Paris
Biennale 109, Paris
2010 : Galerie Keller, Paris
2009 : Galerie Françoise Souchaud, Lyon
2008 : LTMH Gallery, New York
2007 : Association "Identité Déchirée", Paris
2006 : Atelier Keller, Paris
2005 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
Le Printemps de Giverny, Paris
1999 - 2004 : Salon D'automne, Paris
1997 : « Cuba à la rue de Lappe », Havanita Café, Paris
1996 : Association Socio-Culturelle des Iraniens du Val de Marne (Créteil)
1994 : « Découvertes », Galerie Caroline Corre, Paris
Galerie Beau Leard, Sète
Galerie G.20, Amhein, Hollande
1992 : Expositions clandestines, Téhéran - Il est désormais interdit à l’artiste d’exposer dans les galeries en Irã –
1990 : Galerie Caroline Corre, Paris
1989 : Seyhan Gallery, Teerã
1987 : Galerie Caroline Corre, Paris
1985 : Musée Azadi, Teerã
Seyhoun Gallery, Teerã
1977 : Iran America Society, Teerã
1976 :Zand Gallery, Teerã
1975 : Goethe Institute, Teerã
1974 :Litto Gallery, Teerã
Irã America Society, Teerã
1973 : Irã America Society, Ispahan
Irã America Society, Ahvaz
1972 : Irã America Society, Teerã
1969 - 1971 :Gandriz Gallery, Teerã


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 4.4

Por Louise Balmain



                 Uma modelagem limpa, porém com detalhes elegantes e refinados, surge também nas passarelas britânica. O/I 2013-2014


A silhouette limpa e rigorosa de Antonio Berardi volta o seu ápice da elegância no outono-inverno. O estilista leva para a passarela vestidos trabalhados, tecido pesado em contraste com a transparência, estrutura e cortes bem definidos nas jaquetas, nas saias lápis e nos vestidos com ombros arredondados criados em couro vermelho. Os Prints hipnóticos fazem sua aparição na lapela de um casaco e calças ou ainda em um vestido com uma saia plissada, enquanto a coleção é dominada por cores sólidas, como azul-petróleo, azul profundo, bordô, geometricamente alternando branco cinza e gelo. O fechamento dramático é confiado às longas capas. Um ar elegante predominou por todo o desfile.


 O Pringle of Scotland traz a cena uma coleção outono-inverno 2013-2014 refinada como é  seu estilo habitual, na passarela surge uma mulher elegante com uma alfaiataria que está disponível em três cores principais: creme, preto e azul cobalto. As silhuetas são extremamente limpas, as calças com cintura alta, vestidos e saias com cumprimento logo acima do joelho. elegante o corte gráfico que vem reelaborando o clássico casaco, um trabalho que conquista uma aparência quase Tridimensional, sem perder a elegância e a leveza.

 Mulberry traz o couro como protagonista, as saias e a luvas (longas) são feitas do material, e se alternam com as blusas de lã e casacos com mangas três quartos e quatro bolsos. As mangas das blusas são redondas e oversize, para valorizar a estratificação com as luvas. As calças chegam ao tornozelo, intercalando às vezes, debaixo de mini-dress rodada, enquanto o tratam é usado com uma versão revisitada nos casacos e suéteres ou em paillettes, vinil para a noite. Os prints florais são propostos na sua versão mais retro, vinculados à tradição Inglesa. Acessórios, que se destacam na coleção, bolsas realizadas à mão nas cores branco, preto, verde floresta e amarelo.

Uma coleção inteligente e distinta, proposta por Antipodium assinada pelo estilista australiano Geoffrey Finch. O apelo casual e irreverente típico da marca continua a dominar, mas para o próximo O / I 2013-14, se faz sexy graças à inclusão de referências a "Sex, Lies & CCTV", onde o jogo de tecidos elaborados refere-se à separação da vida pública e a vida privado, quando "as nossas vidas são constantemente seguidas por câmeras, registradas, compartilhadas e analisadas​​." Daí as peças preppy e clássico são transformados em cool para promover uma personalidade irreverente, enquanto conceitos abstratos inspirados na arquitetura do Hotel Standard de Nova York, tornam as linhas austeras e os prints mais originais se comparados com as coleções anteriores. as típicas combinações de cores chocantes adequados à vida urbana: um mix de cores ácidas de grande impacto visual combinado com tons delicados, como pistache e o tabaco, o veludo vermelho em uma versão soft é acompanhado pelo ouro, cores frias metálicas e pequenos detalhes em preto. os materiais como couro verniz se intercalam com a sua versão original. a pele se faz de detalhe para uma gola em jaquetas metalizadas ou em vestidos de lã. fendas e detalhes transparentes doam um ar sexy. Em geral, é um mix forte e inovador para aumentar a atratividade e as expectativas promissoras desta jovem marca.

A coleção O / I 2013-14, Felder Felder é um estilo moderado, porem atento à modernidade. O casaco em cashmere ou de lã em um azul navy é combinado com uma blusa navy transparente e uma mini-dress na mesma tonalidade. O pulôver de cashmere Black gola alta, acompanhado por uma mini-dress em couro Black, surpreendentemente, combinado com elegantes scarpins azuis. Isto é o que o duo de designers chamado "Felderizzare", ou seja, acrescentar um toque biker a um trench de cashmere ou fazer entrar na passarela leggings ouro ou até mesmo casacos de lã com detalhes em renda nas laterais. As designers destacam a dimensão sensorial da coleção através do uso de texturas encorpadas ao toque, incluindo cetim, pele, couro, veludo, cashmere e látex. Embora os materiais escolhidos sejam complexos e refinados, a silhouette é bastante simples: overalls inspirados nas modelagens masculinas em bourdeaux intenso, simples vestidos usados ​​sobre leggings ou um trench em látex da cor malva com uma saia lápis. 

Conclusão: entre estilos vitorianos e elisabetanos, revivais do século passado e uma olhar ao futuro, vimos uma moda que traz como fortes tendências materiais: vinil (material inserido em varias coleções), látex, trabalhos feitos à mão assim como o crochê, e os materiais regularmente usados nas coleções invernais como: a lã, o cashmere, o veludo e a renda guipir, tem lugar para pele fake e autêntica (o ponto negativo segundo minha concepção). Um mix in match de prints animaller, florais, patch e grafitis. As cores fazem um bombardeio, vermelho, amarelo, verde, rosa (marcou presença) verde, coral, vermelho os tons de azuis, doando vida a este outono-inverno (2013-2014) gelado do Reino Unido.
Os acessórios fizeram uma forte presença, bolsa feita a mão, sapatos e botas com detalhes, chapéus e até mesmo longas luvas.




Antonio Berardi

































detalhe make Antonio Berardi



Pringle of Scotland



Detalhe Pringle of Scotland



Mulberry



Detalhe Mulberry


 Antipodium




 Antipodium



 Felder Felder







Detalhe Felder Felder




Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 3.4

Por Louise Balmain
                 
               

                 A Fashion Week de Londres também se veste com o Psicodélico, Punk e o Bizarro e cores fortes vem com tudo para o próximo outono-inverno Britânico

A grande Dama da moda britânica Vivienne Westwood entra em cena com uma de suas  marcas registradas o Punk-Psicodélico, As makes das modelos (lembram mascaras africanas), e as cores dos looks são uma homenagem a um programa social a favor do Kenya. Porém a Silhoutte foi a grande mudança no seu estilo, às modelagens foram reduzidas ao máximo. As saias em duas variantes de comprimento, micro ou um pouco acima do joelho, elegantes conjuntos de saias com cardigã, casacos com grandes listas Bordeaux/azul, blazers de alta alfaiataria que combinam com calças a ¾, ou jaquetas que são levemente assimétricas, os vestidos no melhor estilo Vitoriano, com cintura quase sempre marcada por um micro cinto. A sua coleção tem uma grande diversificação de materiais como a lã, cashmere, Jersey, couro, organza, seda e renda guipir, em um mesmo outfit ou em uma mesma peça. Criando movimentados e jogos de luzes, Westood usa uma variedade de tons de azul (água marinha ao azul Prússia) também tem lugar para um rosa claro, o violeta, o verde e desenhos como o tartam. No seu com texto uma coleção muito refinada.

As cores Shock marcaram presença por Peter Pilotto que usou vermelho, amarelo, azul chinês. Uma sedutora mulher oriental é o que se vê na passarela, que ama uma silhouette definida em um corte gráfico. Os ombros quadrados e mais largos do que a o resto do corpo, as saias moldadas no corpo e corte em coração na altura dos joelhos, com uma fenda mais ou menos profunda. Jaquetas bem estruturadas, que relembram os boleros espanhóis. As calças descem suavemente por todo o cumprimento que se ajustam na altura do tornozelo. As estampas aparecem como se fosse um patchwork por toda a peça. Cor e luz estão presentes também na coleção Matthew Williamson você encontrará nas estampas, nas listas ou nos florais (presença marcante na fashion scene O/I 2013-14 UK) As jaquetas são ricamente decoradas, com estampas quase tribais que se misturam com aquelas florais. Rosas que encontramos em diversas formas e cores, e em alguns momentos bordadas que fazem um efeito quase 3D. Saias com plissados quase inexistentes, longos que vão até os pés, muitas vezes bordados com paillettes, com esfumaturas de cores ou estampas digitalizadas. O desfile termina com uma leve neviscada sobre as modelos, para especificar que o inverno Outono-inverno 2013-14 está chegando, mas vai ser suave e maravilhoso para com um look cheio de ternura e um jogo estrutural da renda com um magnífico devore floral em veludo.

O Punk  vem vestido de Moschino CHEAP & CHIC a marca italiana pela primeira vez na Fashion Week Londrina fez um mix de dois estilos, feminilidade e o Rock'n roll que se encontrão e doa vida a coleção, se alterna entre o bicolor branco-negro, o rosa em diversas tonalidades, (do mais pálido e delicado ao fuchsia) e estampas de Animaller, a jaqueta Oversized que parece algodão doce desfiado. Impecável os acessórios sapatos com platô exagerado, os óculos de sol da forma original, e a bolsa que imita uma guitarra.

O Bizarro, porém com uma mão mais adequada ao contemporâneo John Rocha para o outono-inverno 2013-2014. Volumes over, processamento tridimensionais silhueta extremas, quase haute couture. As proporções são enfatizadas em casacos e vestidos e com corte a trapézio, os vestidos permanecem rígidos com camadas e camadas de organza com aplicações que criam centenas de pétalas em efeito 3D, ao fazer a contrapartida aos vestidos e ternos e macacões com linhas suaves e não estruturados, A cor predominante é o Black, porém Rocha não abre mão de cores como o amarelo o, tons de verde (da sálvia a hortelã), rosa (pastel ao salmão) e vermelho (um elegante laranja tijolo). Decotes redondos ou tomara que caia, o cumprimento segue a linha do joelho, ele usa também um jogo de transparência que revela pequenas partes da pele. Entre os tecidos a coleção de John usa o crochê, renda guipir Black, proposto com muita delicadeza, O tule e o cashmere. Em fim um bizarro com uma leitura mais usável.


Vivienne Westwood Red Label



















Make por Vivienne Westwood Red Label 













 Peter Pilotto 
Detalhe Peter Pilotto 






Moschino CHEAP&CHIC



Moschino CHEAP&CHIC 






John Rocha



Detalhe John Rocha



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Melissa apresenta os croquis dos modelos por Lagerfeld



Já era noto que o estilista estava preparando uma coleção cápsula para Melissa, na segunda-feira, a marca já havia revelado o primeiro croqui da coleção. É a Melissa Ginga, na qual o estilista da Chanel coloriu com as cores da bandeira do Brasil e declarou ao site WWD “A melhor maneira de conhecer um país é trabalhando com as pessoas desse país”.

A nova coleção da Melissa assinada pelo designer Karl Lagerfeld tem previsão para chegar às lojas do Brasil agora em março.Em abril é a vez do resto da América do Sul, já Ásia, Europa e América do Norte terão o calçado apenas em junho.
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"Eu nunca tinha trabalhado com PVC antes - disse Lagerfeld para Vogue - desta forma vou usa uma nova técnica,  que é diferente dos mais tradicionais com as quais elas são utilizadas para trabalhar para a Fendi sapatos, Chanel e Lagerfeld. A coleção inspira-se no país de origem da marca, que celebra o joie de vivre do Brasil".

A Melissa disponibilizou para os fãs 4 croquis do que Karl preparou exclusivamente para a marca.

"Espero que não mostre décadas de experiência, mas sim um certo frescor. Eu desenho sapatos da mesma forma que roupas de design: com sentimento. Eu me expressar através do meu estilo, e não o resultado de uma análise. Eu não sou um homem de marketing ", acrescentou. Este é apenas o primeiro de quatro coleção cápsula que Lagerfeld e Melissa vão criar.



Por Louise Balmain

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 2.4

Por Louise Balmain
     

               A fashion scene britânica apresenta o futuro e mostra também coleções com um mix rico em detalhes. A androgenia não deixa de aparecer nas passarelas.

Dando boas-vindas ao futuro a coleção de David Koma /lol/ abre o desfile com uma serie de total black, interrompido pelo cinza, nude, vermelho, coral, e azul petróleo e brilho metálico. Renomado pelo seu trabalho com couro, Koma brincou com outros materiais, criando peças semicirculares e rígidas que lembram os antigos discos de vinil, enfatizando a silhueta feminina. As linhas estão perto do corpo, porém retrabalhada por grandes inserções que aparecem na lapela, ou nas laterais das saias. Os cortes são gráficos e nunca previsíveis. Uma mistura de estilos diferentes sobrepostas na textura ou do lado oposto, usando do couro a organza, ou matéria plástica como o PVC. Os volumes são estruturados, linhas exageradas. E Mary Katrantzou, pela primeira vez muda o ritmo. E o resultado, surpreendentemente. O corte a tigela que emolduram as cabeças das modelos já anuncia a vontade de abstração que lança um olhar para o cibernético oriental. Neste sentido, a golas no melhor estilo oriental e calças que surgem debaixo de saias, à modelagem asiática, são apenas alguns dos detalhes de um projeto determinado e sábio. Bordas afiadas e drapé: tudo contribui para a evocação do futurista e origami. Então, a ideia é simples, em outros lugares gritava à banalidade. Os Vestidos surgem como uma tela, fotos digitalizas de paisagens sobre o tecido, uma noite com luar, galhos retorcidos sob a neve, as entradas de um lago na montanha. O brilho metálico do cetim potencializa o seu charme, o desdobramento de tule dissolve as fronteiras em uma profundidade. Sem mencionar os detalhes em couro entalhados, e da renda high-tech fundido ao latex.


Coleções ricas em um mix de matérias, entre rendas, algodão, seda, paillettes, miçangas, malha, cashmere, chiffon, pele e tule e rendas guipir tomam forma no estilo de Tom Ford mix in match dedicado à opulência e cores, que se reuniu em influências díspares. Há os motivos tribais em preto e branco ao lado de um motim de bordados com paillettes, miçangas e florais coloridos. é um bombardeio de reminiscência da década de oitenta e há também desenhos explosivos, que parecem ter saído das páginas de quadrinhos. Há casacos de pele e mantas manchadas, também tem a renda preta que brinca e entrelaça com a transparência. E há ainda franjas de couro, botas e roupas em "patch," geometrias contrastantes e flores bordadas com desenhos orientais. Tom saiu completamente do minimalismo e mergulhou em um mix glamouroso. E Clements Ribeiro o casal Anglo-brasileiro também mergulhou no mix trazendo seus habituais florais, xadrezes, listas, bichos e grafismo em um look muito feminino. (Veja o Link) e ainda falando nas coleções oversized não pode faltar aquela do escocês Christopher Kane, que é composta de todos os temas fundamentais do seu estilo, do punk a hiper-decoração desconstruída e sua alfaiataria rigorosa, que explora novas proporções, uso surpreendente de materiais, ao uso desprendido de cores, reinterpretação irônica da sua origem escocesa. Partimos da pele, um material novo para o designer escocês (segindo na contra mão de uma moda Bio), que a utiliza para fazer as golas dos glamourosos casacos de um azul rigoroso. Em seguida, surge uma nova versão da camuflagem com tons de roxo, cinza e vermelho, usados nas minidress plissadas, saias e casacos, alternando com couro preto até quando passa ao jogo “vejo não vejo”. Com tops e vestidos ricamente bordados no bordeaux ou no azul profundo, onde flores ou o veludo permite entrever a pele nua até que sejam transformados em esculturas decoradas em preto com colarinhos metalizados. E então as flores saem das estampas e transformam-se em 3D, ganhando vida em vestidos curtos e enriquecendo golas de casacos e saias. Christopher Kane não tem medo de ousar ou exagerar, cria um vestido com mangas compridas feitos de leves paneis com contornos gráficos Black, e logo depois coloca em cena um top negro com um desenho Cartoon urban, concluí o desfile, com vestidos de aspectos eletrizantes, nos tons de violeta e negro deixando a plateia estupefata......... A passarela de Kane foi a star da riqueza na Londres FW. Alguém disse que precisava de cinco desfiles do estilista.


À androgenia adquiriu seu espaço primeiro na coleção de Richard Nicoll com uma silhouette limpa e Slim que combinou com casacos over e calças longas que parecem ter sido pegas emprestadas no armário do marido, tudo vem adocicado por camisetas estampadas ou uma agressividade potencializada por inserções de mini pregos estampados com pele de serpente. A coleção usa tecidos em todas as esfumaturas que caracterizam o guarda-roupa masculino, ao mesmo tempo surgem decotes geométricos, fendas profundas e assimétricas, para completar o look uma modelagem de alfaiataria masculina. Uma mulher andrógina também passou na passarela de Paul Smith, sua usual assinatura é alfaiataria masculina que se desdobra em calças de cortes amplos, e casacos monumentais com colarinhos importantes, Jaquetas que tomam formas de um descontraído trespassado. Então, com uma súbita mudança de perspectiva, as mesmas calças tornam-se justas e metalizadas, As camisas que anteriormente eram de camurça aparecem em uma versão transparente. Alguns lampejos de impressão digital, especialmente em chemisier de seda, no resto o efeito é dado por cores vivas, emparelhado com grafismo negro, em uma faixa que alterna sem nenhum discernimento com um azul elétrico, turquesa, coral, fúchsia.




Paul Smith












Mary Katrantzou



Mary Katrantzou

Mary Katrantzou-detalhe

Christopher Kane
Christopher Kane
David Koma
David Koma-detalhe
Richard Nicoll-detalhe



Richard Nicoll
Tom Ford
Tom Ford

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Londres FW prêt-à-porter (O/I 2013-2014) 1.4




Por Louise Balmain


                A Fashion Scene de Londres que se apresentou semana passada (15 a 19 fevereiro) trouxe um outono-inverno 2013-2014 no rigor do estilo britânico, elegante, mas não privo de produções oversized, com um ar futurista ou um passado revisitado com leituras high-tech. 

Em uma nova releitura do estilo elisabetano composta da Marios Schwab, a aristocrática capa em declive, uma cintura alta enfatizada pelo uso de uma tira de vinil. A coleção não perde os sinais do gosto decorativo da época, mesmo esta dentro de um conceito ultra contemporânea. Indo por essa direção, longos casacos de plástico decorados por caligramas, As propostas mais elegantes se concentram nos longos vestidos de veludo, saias que usa organza cristal e aplicações, corretamente inseridas em pontos estratégicos com o vinil em sobreposição.

A época Vitoriana vem representada na coleção de Meadham Kirchhoff que usa mais uma vez sua marca registrada. Potencializada neste O/I 2013-14, criando um look mais funcional declinados ao branco e negro. Na para passarela, modelos inspirados nos vestidos de noiva com cumprimento até tornozelo, cardigãs em tons neutros, vestidos inspirados aos vestuários dos marinheiros da época, e ternos em jacquard acompanhado por sapatos com um bronze metalizado. O casaco branco é decorado com aplicações em vinil (uma tendência forte o uso do material neste inverno) enquanto nas bordas acentuados com apliques em 3D e ainda usados nas calças que doam um ar retro-punk. Os looks mais decorados aparecem no final do desfile, um appeal gótico graças à adição de véus negros e brancos com coraçõezinhos negros.

Um salto a Art déco com Bora Aksu que em sua performance trouxe a cena uma coleção onde as cores neutras creme, bege, e cinza ao fim do desfile deixam lugar para cores como fúchsia, violeta e uva, que jogam com a silhouette, alternando-se entre volumes macro e rígidos ou uma aderência perfeita ao corpo, possível pela utilização de diferentes materiais na composição do look, como a couro, pele, seda, chiffon e a lã. O trabalho tridimensional doa uma impressão de outro tempo e a de uma alta alfaiataria. E Temperley London que trouxe uma coleção romântica, leve, preciosa e rica em detalhes, de rendas, transparência e, pois, franjas tons sobre tons e bordados. Revivendo o Déco. Estampas que lembram tapeçarias japonesas, e casacos e jaquetas de couro doam uma silhueta marcada.

Um revival dos anos '50 Jonathan Saunders com um novo erotismo e uma elegância crua, no backstage cita David Lynch e a artista Allen Jones entre as suas referências, condensando em um tudo que o chama de "tortura da feminilidade". A gama de bustiês, alternando-se tecido com o espartilho de vinil, rugosidade militar e faceirice de elevada taxa de sedução. As saias de verniz fazem o resto. Não poderia faltar ao típico look cinquentinha e irrepreensível, uma saia rodada com aplicações em vinil e um cardigã esse gravado por um decote ousado. casacos de mohair em graduações cromática. Amo o look anos '50.

Já a releitura dos anos '60 na versão de Burberry Prorsum. Christopher Bailey assina uma coleção inspirada no chamado "Trench Kisses". Epítome da elegância britânica, um sedutor romancismo, tudo de acordo com o estilo clássico futurista, e tudo combinando com uma estampa animallier, com um couro manchado e marcas de leopardo, que são cortados por um látex translúcido de impacto, tanto transparente que permite um vislumbre dos charmosos corações impressos. Uma modelagem impecável e limpa, com blusas de bon ton, saias na altura do joelho, vestidos em cetim com faixas coloridas. Para escapar do ar adocicado, chega o socorro os detalhes mais corajosos: Casacos bem a cinturados, com franjas rígidas de couro, perfuradas com metal. Quando se diz que reinventar a tradição. No tempo de brit-rock e Erdem Moralioğlu um look que reverencia o suspense de Hitchcock, um jardim de flores góticas dominadas pelo negro nas suas mais intensas esfumaturas, O floral como contrassenso em uma performance estilística, o que há de novo é ver os impecáveis longos e os casacos vazados que potencializam um ar dramático. Um negro profundo nas rendas esculpidas em forma de rosa, pontilhadas com "pois" de neoprene para escalas macroscópicas. O chumbo também na blusa de tule. O tule, aliás, é outro jogador chave, envolve como uma mortalha sobre a confecção de roupas evanescente; encontrado com mais frequência nas anáguas com penas de avestruz. Erdem acrescenta estratos de significado a sua visão deixando-a mais profunda.

Os anos '70 chega com.(veja o link) Issa London assinada pela estilista brasileira Daniella Helayel e HOUSE OF HOLLAND que apresenta um look com estampas em uma nova leitura das tapeçarias dos anos '70 nas malhas, nas blusas e também no jeans. As calças deixam amostra o tornozelo, enquanto as saias se apresentam em duas alturas, curtas e longas abaixo do joelho em uma modelagem “godê” (sempre tecnicolor). Uma reedição esportiva para o Twinset, uma combinação de lã e casaco em Jersey. Pele de carneiro veio em abundância também cores fortes, tanto no busto do Bomber ou no interno de uma "Parka". Desenhos bordados com pílulas de vidros, fazendo alusão a insetos bijoux e leves monogramas.

É a vez dos anos '90 na coleção da Topshop Unique, é dominada por uma silhouette Brid pop anos '90 uma releitura britânica do estilo cool chic dos uniformes escolásticos acrescentado por um ar levemente rock. Caracterizado por jaquetas oversized, a coleção é composta por look's de proporções decididamente relaxantes, saias da vovó cortadas em trapézio em vinil que vão até os tornozelos, O capote de grande proporção em "mohair" de cores fortes. A calça cigarrete. Uma grande fusão de eco-pellicia (IN). O suéter de lã estampado, como se uma tapeçaria tivesse sido dividida em pixels digitais. Para noite uma explosão de paillettes no blazer, no longo e no terno em sua versão mais formal e requintada.



Alguns dos Looks que amei.
Burberry
                                  Erdem Moralioğlu

Topshop Unique
Jonathan Saunders
Temperley London
Detalhes Marios Schwab

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nota

                 Milão, 21 de Fevereiro 2013 a 01.35

                              1. Estou de verdade exausta para concluir o resumo Londres FW que prometi, amanhã estarei postando com certeza. Fico agradecida pela compreensão de todos os seguidores do Blog.
                              2. Seguidores gostaria de saber a opinião de vocês, o que estão achando do blog?...O que pode ser melhorado.

Por Louise Balmain.... Baci baci




                Milão, 26 de Fevereiro, Amigos e fãs do Blog Louise Balmain, este vai e vem esta me impossibilitando de atualizar o blog. Também estou com problemas na configuração, mas estou procurando resolver. Fico agradecida pela compreensão.

Por Louise Balmain.... Baci baci

Leitura super fashion : Dois livros sobre moda lançados a pouco em Milão







Em contemporânea com o primeiro dia da FW "Milanese" dois lançamentos para os amantes e estudiosos de Moda se trata dos livros "una vita in scena" de Luca Scarlini e "Modaterapia" de Stefano Sacchi e Andrea Balcani que analisam o fenômeno da moda em duas perspectivas diferentes e inovadoras.


O primeiro lançamento aconteceu às 18,00 horas (Italiana) hoje (20) na Biblioteca da Moda, em Milão, Se trata de uma confecção (Livro + DVD). Com o Titulo "Ablaut a Face" da Feltini Real Cinema. O filme-documentário de Timothy Greenfield Sandres, apresentado em uma premie mundial a Sundance Film Festival em Janeiro passado, e durante apresentação Luca Sacrdilini falou do seu livro, que explora a vida e carreiras das modelos mais legendarias. da Carol Alt a Isabella Rosselini. Colocando em evidência a complexa relação do próprio físico com os "Business" da Beleza.

Às 20,00 horas (Italiana) sempre em Milão, outro lançamento na "Boutique Rizieri" do Livro "Modaterapia" de Stefano Sachi e Andre Balconi da editora Salani, que analisa a moda enquanto fenômeno econômico e de costume, na visão do consumidor, como nós queremos ser vistos pelos outros e a sintonia que temos com o nosso aspecto. A roupa se torna uma ferramenta para satisfazer o nosso ego, uma terapia para se sentir melhor. Equipado com curiosidade, notícias e informações úteis sobre roupas e acessórios vitais, "Modaterapia", resumiu em um único compêndio instruções fáceis para se vestir bem e entender que estilo pessoal é uma virtude, para descobrir e cultivar com paixão. O mesmo raciocínio que usei no post na pagina Moda, Seguir ou não seguir ? Eis a questão!

Segue o site da editora: Salani o livro custa 11,00 euro

Por Louise BalmainModa

150 fotos de Man Ray em Londres

Man Ray "Violon d'Ingres"

O corpo de uma mulher voluptuosa acariciado pela luz, os quadris suavemente enrolamento fechado por uma "drapê", seu cabelo com um turbante, um perfil, e dois "F" (aberturas acústicas violino) aplicado sobre o dorso nu que esconde os braços, usando o rayografia ao imprimir o negativo, deu à luz o famoso "Le violon d'Ingres" em 1924.
Muito mais do que um retrato de Alice Prin, em arte Kiki de Montparnasse, musa, modelo e amante de Man Ray, entre 1923 e 1929, se transformou em um instrumento musical na fronteira entre objetivação e adoração da forma enquanto a instalação evoca A Banhista Valpinçon (1808) de Jean-Auguste-Dominique Ingres, e recebe o título em expressão francesa "violon d'Ingres", usada para descrever um hobby, referindo-se ao autor e sua paixão pelo o violino e a pintura. Seus trabalhos foi a  apresentado na primeira mostra surrealista na galeria Pierre em paris de 1925 a 1934.

Man Ray foi um pintor, fotografo e diretor
cinematográfico surrealista, Retour à la raison (1923) Anémic cinéma con Marcel Duchamp(1925),
Emak-bakia (1926), L'étoile de mer (1928), Le mystères du chateau de dé (1929).norte americano foi um dos fundadores do movimento dadá nova-iorquino, contactado pelo movimento surrealista europeu se fixa na frança onde desenvolve seu trabalho como fotografo surrealista até o inicio da 2ª guerra mundial retornando a Paris anos mais tarde. muitos dos seus trabalhos na época teve uma contribuição para a moda nas capas da Vogue, fotografou nomes como Catherine Deneuve, Pablo Picasso, Marcel Duchamp e Lee Miller.

Man Ray uma retrospectiva com 150 fotos do artista está presente na National Portrait Gallery, em Londres, que iniciou 7 de fevereiro passado e vai até 27 de Maio de 2013.


Por Louise Balmain

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A Lin-up Milano FW


 Não podia deixar de Postar 
A Lin-up da grande espera moda Italiana Milano FW



4ª-feira, 20/02

5h30 Paola Frani
6h30 Mila Schon
7h30 Angelo Marani
8h30 Simonetta Ravizza
10h Gucci
12h Frankie Morello
13h Alberta Ferretti
14h Nº 21
15h Andrea Incontri
16h Francesco Scognamiglio

5ª-feira, 21/02
5h30 Max Mara
6h30 Blugirl
7h30 Les Copains
8h30 Fendi
10h Just Cavalli
11h Antonio Marras
13h Krizia
14h Daniela Gregis
14h Prada
15h Ports 1961
16h Anteprima
17h Dsquared2

6ª-feira, 22/02
5h30 Moschino
6h30 Sportmax
7h30 Etro
8h30 Roccobarocco
10h Iceberg
11h Blumarine
12h Gabriele Colangelo
13h Aigner
14h Jo No Fui
15h Versace

sábado, 23/02
5h30 Bottega Veneta
6h30 Trussardi
7h30 Ermanno Scervino
8h30 Roberto Cavalli
10h Byblos Milano
10h L’Autre Chose
11h Jil Sander
12h Cividini
13h Ter et Bantine
14h Aquilano.Rimondi
15h Emilio Pucci
16h30 Musso

domingo, 24/02
5h30 Marni
6h15 Sergei Grinko
7h Emporio Armani
9h Laura Biagiotti
10h Dolce & Gabbana
11h Genny
12h Missoni
13h Marco De Vincenzo
14h Salvatore Ferragamo
15h Maurizio Pecoraro

2ª-feira, 25/02
7h Giorgio Armani
9h Gianfranco Ferrè
10h Massimo Rebecchi
11h Lorenzo Riva
12h Cristiano Burani

3ª-feira, 26/02
6h30 N.U.D.E.
7h30 Next Generation
 quero agradecer a todos que estão acompanhando o Blog .
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